domingo, 8 de março de 2009

Finalização e Fotos

Esta semana terminarei de colocar as fotos.
Os filmes tenho que resolver o problema da filmadora que disseram que não tem conserto.

07/03/09


Levantamos as 6:30 hs e as 7:00 tomamos café e fomos para estrada.

Como previsto as estradas Paulistas uma beleza e a viagem rendeu bem passamos Jundiaí para Fernão Dias e as 13:00 hs estavamos no trevo de Três Corações.

Paramos Tiramos a foto de fechamento da viagem e eu segui em frente para BH 300 kms a frente.

Eu e o Marcelo sempre comentávamos durante a viagem que todo dia tinha que acontecer uma coisa para dificultar, ou cómica e neste dia estava tudo tranquilo pois para mim estar na Fernão Dias era estar em casa.

Pois com este espírito deixei o Marcelo no trevo e fui em frente.

Parei no Graal de Perdões comi um lanche para não perder tempo com almoço, abasteci para parar só em casa e fui embora.

Um pouco antes de chegar em Santo António do Amparo, vi uma nuvem negra enorme que parcia ir até o chão e pensei "puxa vida vou ter que passar por outra chuva?"

Mas para quem já tinha passado por tudo aquilo uma chuvinha pesada não era nada. Meus amigos, conforme fui chegando aquela nuvem foi parecendo ser maior e mais escura que antes, resolvi então colocar pelo menos a jaqueta de chuva para não molhar a de proteção pois a minha esta com sua impermeabilização falha.

Quando cheguei na chuva a danada era tão forte que minha visibilidade no capacete era de no máximo uns 10 mts e eu seguia a uns 30 km/h com rajadas fortes que balançavam a moto.

Logo a frente eu já vi carros parados no acostamento e eu o único maluco andando em cima de uma moto com aquelas condições, mas aí quando eu já pensava em parar começa a chover granizo e o barulho do impacto no capacete eu prefiro não descrever.

Os granizos pequenos iniciais foram mudando para pedras maiores até que uma atingiu meu antebraço, e eu diria que o que senti me incomodou muito (doeu pra caramba). Para minha sorte a frente vi a ponte de acesso a Santo António e parei de baixo.

Ventava tão forte que a moto com seus 300 kg mais os meus 70 e alguma coisa eram balançados com facilidade. Mais tarde ao contar para o Marcelo ele disse que esta chuva chegou em Três Corações derrubando até árvores.

Quando os granizo pararam e a chuva diminui segui em frente, quando chegava no pedágio de Itaguara e levantei o capacete ouvi um barulho estranho, resultado pneu traseiro furado.

Depois de verificar que apesar deles cobrarem pedágio de motos, eles não tem apoio mecânico para reparo de pneu de moto e só podem rebocar para um borracheiro (detalhe para rebocar não tem esticador para prender motos), resolvi desmontar as malas e achar o reparo instantâneo que pensei que não usaria em um pneu novo.

Coloquei o spray no pneu e como os caras nem compressor no carro de apoio mecânico tem fui até um borracheiro enchi o pneu e fui para casa. Cheguei as 17:00 hs

06/03/09

As motos foram revisadas, trocaram os pneus e só observaram que minha moto faltava uns parafusos perdidos pelo caminho.
Logo alguns quilómetros a frente ainda dentro da cidade o Marcelo disse que a moto estava oscilando a roda dianteira. Creditamos ao piso e saímos na estrada.
Na estrada percebemos que não estava normal e que também não era só a dele, pois minha moto quando passava de 140 km/h ficava oscilando a roda, guidão de um lado para o outro ficando muito perigoso andar acima disto.
Pensei tratar-se da distribuição de peso nas malas traseiras ou mesmo os pneus novos na frente, fato é que resolvemos ir em frente com cuidado andando entra 120 e 140 km/h.
Uma coisa que estava ocorrendo com regularidade desde o Chile principalmente é que após rodarmos cerca de 100 km vinha um sono que por varias vezes nos pegamos pescando.
E não era noite mau dormida eu acho que já era o cansaço da viagem somado com o habito de andar na moto que nos deixava relaxado. O Marcelo ainda ponderou que o balanço da moto, calor e a cabeça balançando com o vento ia nos relaxando.
Pois bem neste dia não foi diferente e quando paramos no almoço liguei para o Rodrigo e ele disse por que eu não tomava um energético. Resolvi testar e tomei um, mais a frente paramos pois o sono estava voltando e tomei outro com uma coca, depois de mais 100 km paramos para abastecer e tomei mais um.
O resultado foi que o sono foi embora e quando chegamos a Avaré as 19:30 eu estava inteiro e ia até as 11:00 da noite, mas o Marcelo que tinha ficado na Agua e Coca-Cola estava um caco.
Para nosso azar em Avaré estava tendo feira Agro Pecuária e não tinha Hotel, fomos então para Botucatu 70 kms a frente onde chegamos as 21:00 hs.
O Marcelão estava tão quebrado que pediu um lanche no hotel e foi deitar, mas eu que estava ligadadão depois do banho fui até uma choperia rebater.

05/03/09







A Programação para hoje era visitar o Paraguai e ver como anda as muanbas e após o almoço visitar Itaipu. Para as cataratas precisaríamos de mais um dia e como já conhecíamos e já estamos com vontade de chegar em casa não vai ser desta vez.

Contratamos no Hotel o serviço de leva e traz para comprar no Paraguai e no caminho o motorista já foi nos alertando sobre as lojas não confiáveis, produtos recondicionados na embalagem de novo e todos os subterfugios usados no comercio local.

Alertou-nos também que antigamente eram os chineses que dominavam o comércio local, mas agora quem mandava eram o arábes e sua milenar arte de vender.

Depois de devidamente avisados chegamos a Cidade del Este, sem antes o motorista se apresentar como a solução para nossos problemas pois ele além de conhecer a cidade de cabo a rabo, para nossa sorte ele também conhecia os comerciantes sérios que até entregavam as encomendas no Hotel em Foz com total segurança.

Mais tranquilos sabendo que estavamos "bem" assessorados fomos conhecer o pedaço.

Loja para tudo quanto era lado, gente oferecendo de tudo mas sem aquela febre de tempos atrás, as operaçõess da Policia federal prendendo os onibus dos sacoleiros e até hoje sem devolver afastou todos dalí, sem falar na "crise" e dólar alto.

Não precisa falar que só fomos um pouco enrolados pela turma pois com um guia esperto e vendedor arábe ninguem pode.

Após o almoço fomos conhecer Itaipu, uma visita que vale a pena, uma obra gigantesca onde voce visita a parte externa e vai até as turbinas na parte interna.

A noite fomos dormir cêdo pois no dia seguinte era pegar as motos e seguir em diração a casa e rodar pelo menos 900 km.

04/03/09






Hoje rodaríamos 600 km até Foz do Iguaçu e saímos cedo pensando no calor do dia anterior.

Estavamos preocupados também com a possibilidade de furar os pneus pois os traseiros já estavam quase lisos desde San Pedro, e agora estava liso de tudo. O calor compareceu mais uma vez durante após as 11:00 hs.

Estedia foi tranquilo só em Pousadas que o meu GPS nos levou para a Fronteira do Paraguai, quando disse para o Agente Argentino se voltarámos a entrar na Aregentina ele disse que o caminho estava errado. Voltamos a estrada e seguimos para "Puerto Iguaçu" e assim o danado do GPS não errou mais.

Chegamos em Foz por volta de 4:00 hs da tarde e resolvemos já deixar as motos para revisão de 12.000 km que estava agendada para o dia seguinte.

Para seguir o padrão o pessoal da concessionaria nos recebeu muito bem, inducou um hotel com preço bom e nos levou no furgão até o mesmo já que para levar as mals precisaríamos de um carro com bom porta malas.

Depois de uma hidratação na piscina fomos conhecer uma choperia porque ninguém é de ferro.

03/03/09







Saimos cedo de Salta pois tinhamos que percorrer 830 kms até Corrientes.

Todos falam da famosa reta de 600 km que na verdade não é uma reta mas um trecho com curvas bem suaves e retas realmente longas. Nos preparamos para o dia tedioso e fomos em frente.

O que não podiamos imaginar é que depois das 11:00 hs o calor ficou insuportável, quando paramos para abastecer o frentista demorava a sair do escritório com ar condicionado.

Nos disseram que estava 38 graus na sombra e 45 no Sol, mas para nós na pista com aquelas roupas "fresquinhas" parecia que estava 55 graus tranquilo.

Em determinado trecho passamos por uma ccidade que paramos para fotografar o nome bem sugestivo "Pampa del Inferno"

Outra siruação singular é que fomos parados umas tres vezes pelos guardas Argentinos que nem pediam documentos só dinheiro. Um deles quando viu as motos vindo saiu correndo da guarita e o hermano quase caiu.

Chegamos Corrientes por volta de 18:00 e nossa condição para o Hotel era de que ele teria que ter piscina e alguem para carregar as malas.

Hotel encontrado ficamos até o jantar hidratando o corpo externo na piscina e internamente bebendo umas loiras.

02/03/09

























Levantamos cedo e fomos para a Aduana Chilena que fica dentro de San Pedro, liberados seguimos viagem para Salta, seriam cerca de 600 km.

Logo na Saída de San Pedro passamos ao lado de um Vulcãocom seu cume nevado, muito bonito.

Mais a frente subimos para transpor novamente a cordilheira e encontramos o padrão, frio uma garoa fina em alguns pontos mas fazendo juz a verdade não tão pesado como nas outras travessias. No meio dela passamos na Aduana Argentina cco burocracia zero e seguimos até encontrar o primeiro Salar.

Os Salares são lagos de agua salgada que foram erguidos do mar junto com a formação da cordilheira e que após evaporarem deixaram o solo puro sal ou em alguns lugares misturados com terra.

Eles retiram este sal refinam e usam normalmente.

No caminho descendo a cordilheira passamos or paisagens diferentes das regiões anteriores, primeiro uma região com cactos gigantes muito bonito, depois as montanhas tinham coloração verde, marron, amarela e negra. Depois desta região semi-arida chegamos em uma região de vegetação semelhante a região serrana do Rio de janeiro.

Chegamos em Salta por volta de 17:00 horas e depois do banho fomos trocar mais dinheiro pois em San Pedro estava muito baixa a cotação.

A Noite atradicional reposição de liquidos.

01/03/09























Saímos de Iquique por volta de 8:00 hs em direção a San Pedro de Atacama, pela frente só o deserto.

No Caminho o acesso para San Pedro saindo da Panamericana um cruzamento especial, ou seja um cruzamento de rodovias (crossroads) no meio do deserto. Mas não fizemos pacto com o diabo, tiramos as fotos para registro e seguiimos em frente.
Chegando San Pedro uma paisagem surreal, o terreno parece o solo Lunar, não que eu já estive lá para comprovar mas o bale chama-se vale da Lua, e é incrivel como o terreno formou paisagens tão singulares.

Chegamos a San Pedro por volta de 3:00 hs encontramos um hotel e depois do banho fomos comer algo popis não tinhamos almoçado ainda.

San Pedro parece com uma Arraial de Ajuda a uns 15 anos atrás misturado com São Tomé das Letras, ruas estreitas e a noite só uma fica iluminada. Gente de todo lado do mundo e os doidos misturados. Restaurantes bacanas em casas baixas, muito legal.

A Noite trocamos uns dolares por Peso Argentino pois no dia seguinte seguiríamos para a Argentina, mas como não pudemos ficar para conhecer os arredores ficou a vontade de voltar em outra oportunidade.